Eu não fui feita pra mudanças, pra despedidas, pra 'até logo'.
Não fui feita pro adeus, pra malas, portas fechadas e silêncios cortantes. Não fui feita pra perda, pra falta, meu negócio é acumular. Tristezas e alegrias.
Não fui, definitivamente, feita pra saudade e, ah, como ela vive em mim, diariamente.
Pra deixar, ser deixada, esperar o dia inteiro pelo 'oi' da minha vida, compreender como intimidade e indiferença cabem no mesmo espaço, eu não sirvo pra isso. Não encaixo em milhões de coisas nessa vida, não me encaixo, na verdade, no que há de mais importante, eu não entendo o movimento do mundo.
E é bem difícil me caber em mim. Dividindo espaço com dúvidas tantas, com medos, aflições e uma pitada do que se pode chamar de revolta, por não aceitar nem metade do que é a minha verdade.
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