terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Dois em um

Talvez, e só talvez, porque eu quase nada sei, mas muito desconfio, como já diria alguém por aí, talvez mais que amor, que respeito, carinho, que cuidado, sensibilidade, que a companhia, que o ombro, os ouvidos, o corpo todo, a presença, talvez mais que qualquer coisa, a confiança seja a base e o que há de mais necessário em um relacionamento, qualquer que ele seja.
Confiar e se entregar de olhos fechados a alguém é o que há de mais puro, de mais verdadeiro nas pessoas, é simplesmente ter certeza das intenções e, principalmente, das atitudes alheias e sentir-se absolutamente seguro em qualquer circunstância.
É muito mais fácil que o amor, o respeito, os carinhos, cuidados e sensibilidade sejam demonstrados plenamente em relações cujo sentimento preponderante seja a confiança. A companhia, o ombro, os ouvidos e a presença tornam-se infinitamente melhores vindos de alguém em quem se confia e que, ao mesmo tempo, retribui com confiança, fazendo com que tudo aconteça de um jeito melhor.
Que os meus relacionamentos, de qualquer espécie, sejam baseados nela. Que é tão necessária, tão graticante, nos faz tão leves e normais. E que, se não todo mundo, a maioria das pessoas cultive relacionamentos assim. É tão bom se entregar completamente pra outras pessoas, mas tem que ser de verdade e por inteiro. Pra nada ficar incompleto.


Camila

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